O projeto “Obras vivas: Compatibilizando a preservação do ambiente e das embarcações em uma comunidade tradicional de pescadores” alia pesquisa em biologia marinha e sucessão ecológica com atividades de educação ambiental, criando um canal de intercâmbio entre a comunidade científica e os pescadores tradicionais de Ilhabela. O cerne deste projeto de extensão reside na
integração do conhecimento científico com a sabedoria local, promovendo uma coesão que visa o bem-estar das embarcações e do ecossistema marinho.
A iniciativa se dedicará a estudar a biota que coloniza as obras vivas e a disseminar estratégias sustentáveis de manutenção. Os moluscos xilófagos, notáveis por deteriorar madeira, serão um foco especial, onde métodos ecoeficientes e acessíveis para mitigar seus efeitos serão explorados.
A educação ambiental será intrínseca ao projeto, ações que nutrirão um entendimento profundo dos processos ecológicos e de como a intervenção humana pode ser otimizada para beneficiar tanto as embarcações quanto a biodiversidade marinha. A expectativa é de que essa simbiose de conhecimentos proporcione inovações pragmáticas e sustentáveis, fortalecendo a
resiliência da comunidade pesqueira e do ambiente marinho.
Ao fomentar a troca contínua de conhecimentos e experiências, o projeto “Obras vivas: Compatibilizando a preservação do ambiente e das embarcações em uma comunidade tradicional de pescadores” aspira ser um catalisador para a conservação marinha integrada e a sustentabilidade na manutenção das embarcações, balizando seu sucesso na colaboração, inovação e educação.
Ilhabela é um local diferenciado para o desenvolvimento do projeto e entre outras coisas, há uma estrutura da prefeitura onde os pescadores fazem a manutenção das respectivas embarcações. Além disso a proximidade e envolvimento do CBIMar terá, entre outros benefícios, a possibilidade de levar os alunos das escolas para atividades nas instalações deles.